O som abafado de uma batida rítmica vinha do outro cômodo, mas a porta fechada garantia que estivéssemos sozinhas no escuro. Ouvi o som de suas asas de libélula tremendo de desejo, e uma fresta na porta lançava um raio de luz colorida que deixava ver a nuvem formada por sua respiração ofegante.
Me aproximei devagar, encostando uma mão na parede atrás de sua cabeça e a outra em sua cintura.
- Você tem certeza?
Senti seu olhar vagar pelo quarto e ela respondeu com voz trêmula.
- Tenho.
Mesmo que ela não pudesse enxergar, sorri. Tateei seu rosto levemente, como a me guiar pelas mãos, e encontrei onde podia enfiar meus dedos por seus cabelos macios. Com a boca, encontrei sua frágil orelha e escorreguei minha língua por ela, deixando soprar um pouco de respiração. Como previ, isso foi lido como um sinal de desejo. Senti suas pequenas mãos agarrarem minha cintura e me puxarem para mais perto, chocando nossos quadris enquanto seus lábios procuravam os meus.
Deixei escapar uma risada, mas não sei o que foi que ela escutou. Enfiou os dedos por dentro da camiseta mínima que eu usava como que procurando alguma coisa na pele das minhas costas. Provei gotas de suor quando corri a língua por seu pescoço e senti seu corpo estremecer de encontro ao meu. Ela posicionou as coxas de modo que roçássemos o sexo uma da outra, e a deixei arrancar minha camiseta e levar a boca aos meus seios sofregamente. Imaginei o que seus olhos viam, pois ela estava obviamente sob feitiço para se deixar cair nos braços de uma criatura da noite.
- Você não é de ficar com gente como eu, imagino.
- Uma sprite raramente fica com outros... outras... que também não sejam sprites. Mas eu sou transgressiva. Ficar com pessoas de outros clãs me dá... - sua voz se transformou num sussurro que até eu mal pude ouvir - uma tremenda adrenalina.
Agarrei suas coxas e a levantei para sentá-la em cima do tampo de uma mesa de metal. Ao fazer isso, subi rapidamente a barra de seu vestido já bem curto. Deixei minhas unhas correrem pelo interior de suas coxas. Ela me segurou pelos ombros e me virou de costas, e não resisti quando ela me puxou para si e beijou minha nuca enquanto deslizava a mão para dentro da minha saia.
Coincidência ou não, havia um espelho bem na minha frente. Antes de me observar, foquei no reflexo de seus olhos - negros por completo, como se não estivessem ali. Deixei meu corpo relaxar em seus braços, tomei um de seus pulsos frágeis na boca e arranhei seu interior com os dentes, deixando entrever gotículas de sangue azul.
Estendi minha língua para prová-las, mas antes de fazê-lo, olhei em seus olhos ao mesmo tempo extasiados e incrédulos. Eles me responderam que eu podia continuar.
Me aproximei devagar, encostando uma mão na parede atrás de sua cabeça e a outra em sua cintura.
- Você tem certeza?
Senti seu olhar vagar pelo quarto e ela respondeu com voz trêmula.
- Tenho.
Mesmo que ela não pudesse enxergar, sorri. Tateei seu rosto levemente, como a me guiar pelas mãos, e encontrei onde podia enfiar meus dedos por seus cabelos macios. Com a boca, encontrei sua frágil orelha e escorreguei minha língua por ela, deixando soprar um pouco de respiração. Como previ, isso foi lido como um sinal de desejo. Senti suas pequenas mãos agarrarem minha cintura e me puxarem para mais perto, chocando nossos quadris enquanto seus lábios procuravam os meus.
Deixei escapar uma risada, mas não sei o que foi que ela escutou. Enfiou os dedos por dentro da camiseta mínima que eu usava como que procurando alguma coisa na pele das minhas costas. Provei gotas de suor quando corri a língua por seu pescoço e senti seu corpo estremecer de encontro ao meu. Ela posicionou as coxas de modo que roçássemos o sexo uma da outra, e a deixei arrancar minha camiseta e levar a boca aos meus seios sofregamente. Imaginei o que seus olhos viam, pois ela estava obviamente sob feitiço para se deixar cair nos braços de uma criatura da noite.
- Você não é de ficar com gente como eu, imagino.
- Uma sprite raramente fica com outros... outras... que também não sejam sprites. Mas eu sou transgressiva. Ficar com pessoas de outros clãs me dá... - sua voz se transformou num sussurro que até eu mal pude ouvir - uma tremenda adrenalina.
Agarrei suas coxas e a levantei para sentá-la em cima do tampo de uma mesa de metal. Ao fazer isso, subi rapidamente a barra de seu vestido já bem curto. Deixei minhas unhas correrem pelo interior de suas coxas. Ela me segurou pelos ombros e me virou de costas, e não resisti quando ela me puxou para si e beijou minha nuca enquanto deslizava a mão para dentro da minha saia.
Coincidência ou não, havia um espelho bem na minha frente. Antes de me observar, foquei no reflexo de seus olhos - negros por completo, como se não estivessem ali. Deixei meu corpo relaxar em seus braços, tomei um de seus pulsos frágeis na boca e arranhei seu interior com os dentes, deixando entrever gotículas de sangue azul.
Estendi minha língua para prová-las, mas antes de fazê-lo, olhei em seus olhos ao mesmo tempo extasiados e incrédulos. Eles me responderam que eu podia continuar.
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