A campainha do apartamento tocou. Lógico que era ele, o porteiro já o tinha anunciado, mas ela não se impediu de dar uma rápida espiadela pelo olho de vidro. Do outro lado da porta, passando a mão destraidamente pelo cabelo, ele olhava para os quadros pendurados pelo corredor. Usando um terno grafite e camisa branca, ela podia até sentir o perfume dele chegar numa lufada de ar.
Ajeitou o vestido rapidamente nos quadris e os dedos escorregadios tropeçaram na fechadura, até ela conseguir girar a chave. Cuidadosamente, abriu a porta, mordendo o lábio inferior. Ele, no entanto, não estava lá.
- Charles? Você está aí?
Uma mão se estendeu na direção dela, segurando uma brilhante rosa vermelha. O riso dela tilintou quando ele, dando um passo pro lado, surgiu na porta segurando um pequeno buquê de rosas.
- Alô, querida. São para você... Não sabia se você gostava de flores, então trouxe poucas.
- Eu as adoro, ainda mais agora.
- Se eu soubesse, tinha trago duas dúzias de uma vez.
Tomando o buquê numa das mãos, a outra entrelaçou-se na dele para arrastá-lo até a cozinha. O cheiro gostoso de massa e molho permeava o ar, misturado com temperos exóticos. Na pequena sala de jantar, ela arrumara cuidadosamente os pratos e talheres frente à frente.
- Você fez tudo isso, Miranda? Mas você nem é de cozinhar!
- Gosto de fazer coisas diferentes de vez em quando. Sente-se enquanto coloco essas rosas num vaso e trago o jantar.
Ele se ajeitou em uma cadeira e a via flutuar na cozinha através da porta, metida naquele vestido que ele tanto gostava, que subia enquanto ela se movia e mostrava suas coxas de porcelana. Os saltos dela faziam um barulho familiar e querido nos ladrilhos, e ele já divagava quando Miranda entrou trazendo uma panela nas mãos e uma garrafa enfiada debaixo de um braço.
Colocou a panela na mesa, enquanto ele se encarregava de abrir a garrafa e despejar vinho escuro em taças. Estendeu uma a ela, e segurou sua mão livre. Ambos se olharam nos olhos enquanto brindavam e sorriram. Eles já sabiam.
Ajeitou o vestido rapidamente nos quadris e os dedos escorregadios tropeçaram na fechadura, até ela conseguir girar a chave. Cuidadosamente, abriu a porta, mordendo o lábio inferior. Ele, no entanto, não estava lá.
- Charles? Você está aí?
Uma mão se estendeu na direção dela, segurando uma brilhante rosa vermelha. O riso dela tilintou quando ele, dando um passo pro lado, surgiu na porta segurando um pequeno buquê de rosas.
- Alô, querida. São para você... Não sabia se você gostava de flores, então trouxe poucas.
- Eu as adoro, ainda mais agora.
- Se eu soubesse, tinha trago duas dúzias de uma vez.
Tomando o buquê numa das mãos, a outra entrelaçou-se na dele para arrastá-lo até a cozinha. O cheiro gostoso de massa e molho permeava o ar, misturado com temperos exóticos. Na pequena sala de jantar, ela arrumara cuidadosamente os pratos e talheres frente à frente.
- Você fez tudo isso, Miranda? Mas você nem é de cozinhar!
- Gosto de fazer coisas diferentes de vez em quando. Sente-se enquanto coloco essas rosas num vaso e trago o jantar.
Ele se ajeitou em uma cadeira e a via flutuar na cozinha através da porta, metida naquele vestido que ele tanto gostava, que subia enquanto ela se movia e mostrava suas coxas de porcelana. Os saltos dela faziam um barulho familiar e querido nos ladrilhos, e ele já divagava quando Miranda entrou trazendo uma panela nas mãos e uma garrafa enfiada debaixo de um braço.
Colocou a panela na mesa, enquanto ele se encarregava de abrir a garrafa e despejar vinho escuro em taças. Estendeu uma a ela, e segurou sua mão livre. Ambos se olharam nos olhos enquanto brindavam e sorriram. Eles já sabiam.
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