- MAMÃE! Mamãe, veja o que eu acheeeei, depressa!
Júlio tinha 5 anos, os olhos castanhos mais lindos do mundo e cabelos cor de chocolate, cujos cachos abundantes se espalhavam pela cabeça. Corria de um lado pro outro, afundando os pés na areia molhada e encontrando pequenos tesouros, a pele já rosada pelo sol.
A mãe se aproximou, já um pouco cansada de ver tantas algas e conchas de todos os tamanhos e formas. Tentara se bronzear, mas o filho requeria atenção demais. Deixou-se convencer a caçar conchas com o menino.
Aquilo, no entanto, não era nem alga nem concha. Era um carangueijo de casca meio esbranquiçada que o menino segurava nem uma das mãos e estendia para ela.
- Largue o bichinho, Júlio, ele pode...
Antes que avisasse, a garra do pequeno carangueijo prendeu-se ao dedão do menino, que imediatamente o largou e começou a chorar.
- Ora, venha cá. - A mãe o abraçou. - Você tem que tomar cuidado com as criaturas do mar, meu querido, carangueijos mesmo filhotinhos podem te machucar. Deixe-me ver sua mãozinha.
Ressentido, ele estendeu o polegar levemente avermelhado para ela.
- Pronto, viu? Já passou. Agora venha comer um sanduíche.
A mãe sentou-se numa cadeira de praia, enquanto o menino ficava debaixo do guarda-sol, devorando um sanduíche. O sol do fim da tarde batia em sua pele e antes que percebesse, caiu num cochilo. Acordou alguns minutos depois, com um afago do filho.
- Olhe só, mamãe... - a voz do menino era sonhadora.
Ela olhou para as mãos em concha do menino, onde repousava uma ostra. Entre as suas duas conchas, repousava a mais perfeita pérola que já vira.
Júlio tinha 5 anos, os olhos castanhos mais lindos do mundo e cabelos cor de chocolate, cujos cachos abundantes se espalhavam pela cabeça. Corria de um lado pro outro, afundando os pés na areia molhada e encontrando pequenos tesouros, a pele já rosada pelo sol.
A mãe se aproximou, já um pouco cansada de ver tantas algas e conchas de todos os tamanhos e formas. Tentara se bronzear, mas o filho requeria atenção demais. Deixou-se convencer a caçar conchas com o menino.
Aquilo, no entanto, não era nem alga nem concha. Era um carangueijo de casca meio esbranquiçada que o menino segurava nem uma das mãos e estendia para ela.
- Largue o bichinho, Júlio, ele pode...
Antes que avisasse, a garra do pequeno carangueijo prendeu-se ao dedão do menino, que imediatamente o largou e começou a chorar.
- Ora, venha cá. - A mãe o abraçou. - Você tem que tomar cuidado com as criaturas do mar, meu querido, carangueijos mesmo filhotinhos podem te machucar. Deixe-me ver sua mãozinha.
Ressentido, ele estendeu o polegar levemente avermelhado para ela.
- Pronto, viu? Já passou. Agora venha comer um sanduíche.
A mãe sentou-se numa cadeira de praia, enquanto o menino ficava debaixo do guarda-sol, devorando um sanduíche. O sol do fim da tarde batia em sua pele e antes que percebesse, caiu num cochilo. Acordou alguns minutos depois, com um afago do filho.
- Olhe só, mamãe... - a voz do menino era sonhadora.
Ela olhou para as mãos em concha do menino, onde repousava uma ostra. Entre as suas duas conchas, repousava a mais perfeita pérola que já vira.
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